Clique na imagem para ouvir a o áudio da matéria
É então que ela (a
alma) tira de tudo o que vê, de tudo o que percebe, e dos conselhos que lhe são
dados, as ideias que lhe ocorrem depois, em forma de intuições.
Complicado, né? Sim,
por isso é muito difícil dar um significado preciso para os sonhos.
Quando estamos fora
do corpo, por desdobramento, ficamos, via de regra, semi-conscientes, sem noção
exata do que ocorre ao nosso redor. Isso se dá por conta da falta de preparo ou
nosso baixo desenvolvimento espiritual.
Existem profissionais
que fazem análises dos sonhos, porém é de suma importância que se faça com
seriedade e responsabilidade. Muitas vezes estas análises trazem importantes
informações que auxiliam no aprimoramento e autoconhecimento da pessoa.
Envolvidos aos
sentimentos e emoções, nos sugestionamos às interpretações que julgamos serem
as verdadeiras.
Mas é muito difícil a
interpretação dos Sonhos porque, em desdobramento, não é nosso cérebro físico
que registra as experiências fora do corpo. Como ele é constituído de matéria
muito grosseira, no retorno da alma ao corpo, raramente o cérebro vai guardar
as recordações da alma (vivências fora do corpo) – e se isso acontecer, poderá
ser por associação fragmentária.
Por exemplo, se você
tiver medo de cobra no estado de vigília (normalmente acordado), numa
experiência extra-corporal que você passa medo (um pesadelo por conta de um
filme que assistiu etc.) e retorna ao corpo com aquele sentimento (medo), o
cérebro físico poderá associá-lo à cobra. Depois de despertar, você poderá se
“lembrar” que sonhou com cobras e outras situações assustadoras.
Temos um caso
semelhante desse relatado no Livro “Os Mensageiros”, de André Luiz, Capítulo
38.
“O sonho é a
realização do desejo” – dizia Freud.
Freud acreditava que
era preciso decodificar os sonhos, que ele considerava como espécie de picos
visíveis do inconsciente. A psicanálise seria a sonda capaz de desenterrar
esses símbolos e decifrar as metáforas que eles escondem.
Freud estava certo
quando falava de metáfora. Os Sonhos constroem a mesma linguagem metafórica da
poesia, só que com imagens.
Podemos considerar 3
tipos de sonhos:
1-Sonhos comuns:
repercussão de nossas disposições físicas (circulatórias, digestivas…) ou
psicológicas (sentimentais: medo, preocupações, anseios, desejos….).
2-Sonhos reflexivos:
exteriorização de impressões e imagens arquivadas na memória.
3-Sonhos espirituais:
atividade real e efetiva do espírito durante o desdobramento propiciado pelo
sono.
Exemplo de Sonhos
Comuns (são os mais frequentes):
Quase sempre
desencadeados por preocupações e desejos intensos. Se você vai ter uma
entrevista de emprego ou uma prova na faculdade, em razão de sua preocupação,
poderá sonhar boa parte da noite com isso que, no fundo, do ponto de vista
psicológico, estará demonstrando sua insegurança.
Nesses casos, é
pequeno o afastamento da sua alma do seu corpo, e envolto por aquelas cenas
fluídicas criadas pela sua própria mente, julga estar vivendo algo real (indo
mal na prova ou se complicando na entrevista).
Encontros com
encarnados e desencarnados nos sonhos:
Durante o sono o
espírito se distancia do corpo físico, mas não fica inativo. Neste momento o
encontro com entes queridos é possível da mesma forma com desafetos, de acordo
com o pensamento que nos liga uns aos outros por vários motivos.
Nos sonhos
espirituais a alma, despreendida do corpo, exerce atividade real e efetiva no
plano espiritual, facultando meios de nos encontrar com parentes, amigos,
instrutores espirituais, inimigos ou desafetos, desta e de outras vidas.
Quando dormimos, o
nosso espírito parte em disparada, por atração automática, para os locais de
nossa predileção.
-o viciado procurará
os outros viciados;
-o religioso
procurará um templo;
-a alma caridosa irá
ao encontro do sofrimento para assistir os necessitados;
-o interessado em
aprender e estudar procurará os cursos na espiritualidade.
É muito importante
nosso preparo antes de dormir, evitando programas de TV ou filmes de conteúdo
negativo, por exemplo. A prece antes de dormir é um excelente recurso para que
possamos ter bons sonhos porque nos liga aos bons espíritos, garantindo-nos
boas companhias espirituais.
Fernando Rossit
Fontes:
-Estudando a
Mediunidade – Martins Peralva
-O Livro dos
Espíritos – Emancipação da Alma
-Os Mensageiros –
André Luiz/Chico Xavier
-O Livro dos Médiuns
– Allan Kardec
-Blog Espírita Chico
Xavier
0 Comentários