A vida humana vem sendo tratada banalmente
feito um jogo qualquer. A competitividade entre as crianças e os jovens
torna-se a cada dia uma prática rotineira revelando que o importante é vencer,
é ser o melhor sempre.
O mundo infantojuvenil também é beneficiado
pelas inovações tecnológicas de toda ordem. Por meio de computadores, telefones
celulares e todo tipo de equipamento que interliga a mente ao mundo virtual, a
conexão do pensamento acontece de maneira natural.
Toda essa modernidade, vinculada a uma educação
muitas vezes omissa e permissiva, desencadeia os mais variados dramas na
sociedade moderna.
Nesses dias de intensas lutas e grandes
dores, as crianças e os jovens vêm sendo bombardeados emocionalmente pelos
interesses materialistas.
Grande parte da humanidade não percebe que a
tecnologia que deveria servir para diversão e educação do público
infantojuvenil, na realidade, é poderoso instrumento e porta aberta para muitos
dos males vivenciados nesses tempos.
Paralelamente a tudo isso, os espíritos seguem
agindo, consoante os pensamentos e sentimentos das crianças e dos jovens. Não
raras vezes, à medida que as crianças e jovens alienam-se por meio de jogos
violentos e viciosos, espíritos obsessores aproveitam-se da fragilidade
emocional desse público para insuflar a ideia suicida e promover suas ações de
vingança.
O número de suicídios entre crianças e jovens
cresce a cada dia.
A violência está se tornando um hábito comum,
e a indiferença e a desvalorização da vida humana estão se transformando em
verdadeira pandemia.
Alguns jogos eletrônicos, depois de
praticados por muito tempo, têm o poder de promover a insensibilização de
crianças e jovens.
São muitos os crimes praticados em todo
mundo, que são plasmados e planejados no mundo espiritual, e incitados a se
materializar pelos joysticks, aparentemente inofensivos.
Em um tempo em que os valores éticos morais
são postos de lado e as referências positivas escasseiam, as mentes em formação
ficam à deriva.
Estou de volta, para narrar minhas
experiências e estudos, a respeito do que o mundo virtual pode promover na vida
de crianças e jovens, principalmente daqueles que não recebem uma educação que
imponha limites à permanência excessiva na vida virtual.
O fácil acesso às armas e os processos
obsessivos deflagrados por mentes invisíveis atormentadas estão arrebatando a
vida de muita gente.
Não início aqui uma campanha deliberada
contra o mundo virtual, que isso seja compreendido.
Os games eletrônicos, quando utilizados com a
devida disciplina, beneficiam positivamente as mentes em formação.
Nosso foco são os jogos violentos, visto que
despertam os espíritos violentos de outras oportunidades reencarnatórias.
O endeusamento de esportes e jogos em que a
agressão e o aniquilamento do outro garantem status social e simbolizam
felicidade, precisa ser avaliado com mais cuidado.
A educação é um conjunto de ações no campo
intelecto espiritual, que visa ao progresso do ser integral.
No retorno à dimensão espiritual, muitos
games maníacos juvenis trazem em seu campo mental os personagens dos jogos
eletrônicos aos quais se afeiçoaram, demandando tratamento e esforço de nossa
parte, para que o equilíbrio seja restabelecido.
Mais do que nunca precisamos estar atentos à
necessidade da educação integral do ser.
Quem acredita que a vida seja um game,
lidando com ela de maneira displicente, terá de recolher as consequências e
resultados dos games que escolheu.
Nosso desejo, ao apresentar os casos aqui
narrados, é alertar os pais, educadores e jovens, que a mente infantojuvenil é
um campo fértil, que necessita ser cuidado com responsabilidade e amor.
A vida não é um game, em que no final da
disputa se pode apertar uma tecla e reiniciar o jogo, ela tem consequências,
pois o espírito é imortal.
A vida na Terra não tem reset, restart. O
recomeço pela reencarnação é sempre mais difícil e complicado, e o retorno não
se dá pelo nosso bel-prazer.
Existem condições regidas pela Misericórdia
Divina para que possamos retomar à vida na carne.
Se os homens soubessem verdadeiramente a
logística que envolve um projeto reencarnatório, não tratariam a vida feito um
jogo, uma brincadeira de vontades.
Para o espírito imortal não existe “Game
Over”, mas as fases mal vividas de uma vida real, que podem trazer muitas dores
e lágrimas.
Luiz Sérgio
Prefácio do livro “Game Over” do
espírito Luiz Sérgio
Pelo médium Adeilson Salles
Fonte: Intelítera
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