As aparentes extravagâncias da mulher grávida
teriam como causas influências do espírito reencarnante. Não estamos aqui
excluindo de maneira alguma o componente fisiológico. As profundas alterações
hormonais, sob o comando da hipófise, a maestrina do concerto endócrino, são
sem dúvida cofatores que interferem no psiquismo da gestante determinando
tendências na esfera alimentar. Tendo sido feito esse alerta, cumpre-nos
estudar a outra face da moeda.
Estando a estrutura do corpo espiritual da
entidade reencarnante unida ao Chakra Genésico materno, passa a sofrer a
influência de fortes correntes eletromagnéticas que lhe impõem a redução
volumétrica já comentada. Ocorre a redução dos espaços intermoleculares da
matéria perispiritual. Além dessa redução, toda a matéria excedente que não
serve ao trabalho fundamental da refundição da forma é devolvida ao plano
espiritual e reintegrada ao fluido cósmico universal.
No organismo materno, mais especificamente no
Chakra Genésico, há uma função que lembra o trabalho de um exaustor de cozinha.
Nesse aparelho doméstico se processa a absorção da gordura excedente,
eliminando-a do ambiente. Conforme encontramos na obra Entre a Terra o Céu,
capítulo XXX, o autor André Luiz se expressa da seguinte forma: O organismo
materno, absorvendo as emanações da entidade reencarnante, funciona como um
exaustor de fluidos em desintegração, fluidos estes que nem sempre são
aprazíveis ou facilmente suportáveis pela sensibilidade feminina.
Há espíritos que por se acharem
zoantropizados ou licantropizados (formas específicas de deformidades),
portanto com a morfologia bastante alterada e acrescida de fluidos
prejudiciais, sofrerão intenso processo de reabsorção fluídica por parte do
psicossoma materno, gerando intensas e frequentes sensações psíquicas na
gestante.
Essas sensações não têm tradução lógica em
valores conhecidos aos sentidos físicos. Como são sensações, o cérebro
decodifica em algo material que se expressa como: desejo de comer ou cheirar
alguma coisa, fazer algo diferente etc. Portanto, embora seja inverdade que
desejos insatisfeitos possam determinar defeitos físicos no bebê, mera
crendice, os desejos existem e, quando não são tão absurdos como comer sabonete
com cebola, não custa nada (às vezes) satisfazer a pobre da gestante…
Mas não exageremos…
0 Comentários