![]() |
Os ensinamentos da doutrina espírita, em seus
150 anos, ganham cada vez mais exemplos práticos.
Hoje são médicos, psiquiatras,
psicoterapeutas que vêm afirmar que seus pacientes revelaram, e de forma
inconteste, que foram protagonistas de episódios existenciais ocorridos em
outras vidas que não a atual.
![]() |
É do domínio dos interessados que a TVP
(Terapia de Vivências Passadas) corre o mundo todo, curando fobias, traumas
psicológicos e muitos males de ordem psíquica, tanto em adultos quanto em
crianças. Queremos, nesta oportunidade, referirmo-nos às recordações de vidas passadas
vividas por crianças.
Um livro nos chamou a atenção porque a sua
autora era uma céptica em matéria de reencarnação e nunca havia imaginado
entrar em processo hipnótico e ser conduzida à recordação de outras vidas.
Trata-se da norte-americana Carol Bowman e a seu livro “Crianças e suas vidas
passadas”, com prefácio de Brian Weiss, médico psiquiatra de fama mundial,
bastante conhecido no Brasil. Aqui já esteve muitas vezes, e sua fama começou
após lançar o livro best-seller “Muitas vidas, muitos mestres”, oportunidade
para relatar o caso de Catherine, uma de suas pacientes. Carol Bowman também
viveu, após entrar em estado hipnótico, episódios de vidas passadas, e com
facilidade. Ela escreveu que se uma criança descreve, com tanta convicção,
apesar de toda a sua inocência, haver vivido antes, serenamente descreve a sua
morte e a sua viagem de volta à vida carnal, dá testemunho de uma verdade
insofismável: somos almas imortais, já vivemos e continuaremos sempre a viver.
Afirma peremptoriamente que essas lembranças
das crianças se constitui na maior evidência da reencarnação. Para esta
escritora, quando uma criança fala espontaneamente de suas vidas passadas, sem
serem colocadas em estado hipnótico, estão, na verdade, dando aos pais
conselhos práticos para que eles reconheçam a existência da reencarnação, e que
as ajudem a se curarem de seus medos através das revivescências de certos fatos
ocorridos no passado, os quais estão repercutindo negativamente em suas vidas,
hoje. Pedem ajuda de seus responsáveis diretos, e de uma forma pouco comum,
ainda.
Todo o processo de crença absoluta na
reencarnação começou, para Carol, quando seu filho caçula Chase,
principalmente, demonstrava um intenso terror, um medo fóbico de barulho de
tiros, de fogos estourando, estrondo fortes, etc. Resolveu, após conselhos de
uma amiga, procurar um hipnoterapeuta para livrar o filho do medo. Causando
espanto a todos, o filho recorda ter sido um soldado na Guerra Civil americana,
descrevendo fatos com detalhes impressionantes, os quais foram depois
devidamente comprovados por um historiador, o que lhe havia acontecido durante
a guerra. O mais notável viria após: ele curou-se de sua fobia em seguida à
vivência de sua morte na guerra, ocorrida em meio de barulhento e terrível
tiroteio.
A partir daí, Carol começou todo um trabalho
de investigação das lembranças de vidas passadas em outras crianças,
constatando que viveram também as mesmas experiências verificadas com seu
filho. A reencarnação oferece uma esperança plausível, a de que a própria
criança que “morreu” retorne da “morte” para a vida, na mesma família.
A família Pollack, da Inglaterra, sofreu o
que se costuma dizer na Terra uma tragédia inimaginável. Joanna e Jacqueline,
de onze e seis anos, respectivamente, foram atropeladas e “mortas” quando
estavam andando por uma calçada. Bem antes do acidente, o pai, John Pollack, um
católico convicto, acreditava firmemente na reencarnação. Na sua fé pedia a
DEUS que lhe desse uma prova insofismável da reencarnação. Mal sabia ele o que
lhe estava reservado, como veremos. Após o acontecimento trágico, pedia agora a
DEUS que lhe devolvesse as filhas. Em menos de um ano a sua esposa, Florence,
fica grávida e John assegurou a todos que as suas filhas iam voltar para a
família, e como gêmeas. John contradizia até o ginecologista que afirmava ser a
gravidez de apenas um bebê.
No dia 4 de outubro de 1958, Florence deu à
luz dois bebês, duas gêmeas idênticas, que receberam os nomes de Jennifer e
Gillian. Perceberam, de imediato, que Jennifer, mas não Gillian, tinha duas
marcas de nascença – uma linha branca na testa e uma marca marrom na cintura –
que correspondiam em tamanho, forma e localização a uma cicatriz e a uma marca
congênita que Jacqueline tinha na testa e na cintura. Tal fato era notável,
porque, segundo pesquisa do Dr. Ian Stevenson, gêmeas idênticas teriam que ter
marcas de nascença idênticas, o que agora não se dava. Crescidas as meninas, o
suficiente para falarem, lembraram detalhes de suas “irmãs mortas”, elas que
não tinham meios de saber, absolutamente nenhum. Feito um teste pelos pais e
parentes, elas identificaram com detalhes brinquedos que haviam pertencido a
Joanna e a Jacqueline. Ao visitarem pela primeira vez a cidade onde haviam
vivido (os Pollack se mudaram quando as meninas ainda eram bem pequenas),
apontaram corretamente para a antiga casa da família, foram até o parque e o
playground, tendo descrito a escola e os balanços antes de vê-los.
É um caso com todos os sinais característicos
de lembranças de vidas passadas, especialmente as marcas de nascença. John
Pollack acreditava mais e mais em DEUS, ELE lha havia restituído as filhas como
resposta à sua fé e à sua crença na reencarnação. A prova que pedira a DEUS lhe
fora concedida de forma incontestável. Vale, pois, a pena crer em DEUS, ou não?
0 Comentários