ALGUNS CASOS MEDIÚNICOS DE "EURÍPEDES BARSANULFO"

EURÍPEDES BARSANULFO 

A cura do bebê
Contou-nos Odilon José Ferreira (dentista e discípulo de Eurípedes Barsanulfo) que em 1908, transferira de Frutal para Sacramento sua família, trazendo um filho recém-nascido de nome João. O bebê chorava dia e noite e a mãe de Odilon descobriu que era devido ao fato de não urinar. Mas, porque o bebê não conseguia expelir a urina? Foi ele, então, levado à presença de Eurípedes Barsanulfo, que disse:
- Vamos à farmácia.
Foram. E o médium, depois de sentar-se, concentrou-se por breves segundos; e, sorridente, pegou o bisturi.
- O que vai fazer?
- É simples. Ele vai urinar, já.
E pediu à Jósia, irmã de Odilon, que despisse o bebê. Em seguida,deu um golpe rápido no prepúcio da criança e explicou:
- A uretra estava fechada por uma película. Em menos de um minuto ele vai urinar. Aguardemos.
E o bebê soltou a urina represada desde o primeiro dia de seu nascimento.

O espinho no olho

Chegara à porta do colégio Allan Kardec à procura de Eurípedes Barsanulfo um pobre lavrador com um espinho de macaúba enterrado no olho direito. Correu ao seu encontro o aluno Jerônimo Cândido Gomide, dizendo:
- Meu Deus! Como aconteceu isso?
- Eu estava no mato cerrado e não vi o pé de macaúba. Onde está "seu" Eurípedes?
- Venha comigo. Eu o ajudo a caminhar.
E o menino levou o infeliz lavrador ao jardim do colégio, onde o médium, sentado em um banco, parecia meditar...
- Professor, aqui está esse homem com um espinho no olho!
- Sente-se aqui, disse Eurípedes Barsanulfo. Hum... O caso é muito grave... Não é, apenas, o espinho; algumas farpas laterais estão, também, cravadas... O olho poderá vazar se eu puxar...
- Ah, meu Deus, que fazer? gemeu o lavrador, o sangue escorrendo em fios grossos pelo rosto.
- É o que veremos agora, respondeu o médium. Vamos os três para o salão do colégio.
E Subiram os degraus da escada. Európedes Barsanulfo, então, pegou lápis s papel, sentou-se e invocou o Dr. Bezerra de Menezes. Segundos depois, sua mão psicografava o seguinte recado:Pegue a pinça e puxe o espinho. Não há perigo de furar o olho. Haverá, apenas, nova hemorragia.Bezerra de Menezes.Mas, Eurípedes Barsanulfo não teve coragem... O olho poderia vazar...

E tornou, mentalmente, a interrogar o espírito. A resposta veio em outra folha de papel: Faça o que indiquei. Eurípedes Barsanulfo, então, obedeceu: pegou a pinça e puxou o espinho, o que ocasionou, como fora previsto, uma pequena hemorragia.
- Por essa eu não esperava! exclamou Jerônimo. Eu estava certo que o olho vazaria!
- O caso parecia difícil e, no entanto, foi tão fácil... O Dr. Bezerra que me desculpe, mas eu duvideui, também... Nós, neste mundo, temos muito o que aprender, "seu" Jerônimo.


Caso da dentadura

Certa vez, umcasal desesperado entrara na farmácia de Eurípedes Barsanulfo.
- Moramos em Uberaba (disse a esposa) e meu marido, dias atrás, engasgou com a parte inferior da dentadura postiça e engoliu-a! Ela está parada na garganta e mal se pode vê-la. Os Médicos querem operá-lo. Ajude-nos, por favor!
O marido, ao lado, respirando com muita cautela, escancarou a boca e Eurípedes Barsanulfo espiou.
- Creio que a peça poderá ser retirada sem operação. Talvez, com uma pinça...
- Os médicos de Uberaba tentaram com vários instrumentos e não a moveram, sequer! Está encravada.
- Eu sei. Fique sossegada, minha senhora, e faça o seu esposo sentar-se nesta cadeira com a cabeça bem inclinada para trás.
E, Eurípedes Barsanulfo, auxiliado pelo espírito Dr. Bezerra de Menezes, com uma simples pinça de dentista retirou a malfadada dentadura, sem que tivesse o paciente acesso de tosse, ânsia e hemorragia!

Uma dramática premunição

O sr. Moisés Santana, advogado e aplaudido jornalista de Uberaba por seus artigos combativos, levara a esposa a diversos médicos, mas ela piorava de consultório em consultório. Resolveu, pois, ir a Sacramento solicitar uma receitamediúnica a Eurípedes Barsanulfo. Quando entrou na farmácia para entender-se com o médium encontrou, porém, os remédios já prontos. Eurípedes Barsanulfo, entretanto, disse-lhe:
- Antes dos remédios terminarem sua esposa estará curada, mas o senhor deve mudar-se de Uberaba, o quanto antes! Se não o fizer poderá ser assassinado.
- Por que me diz isso?
- Santo Agostinho está me pedindo para avisa-lo.
O jornalista regressou a Uberaba e deu os remédios à esposa. Ela curou-se, mas ele continuou na cidade e , duas semanas depois, foi assassinado pelo Dr. João Henrique, médico e deputado uberabense.


O aluno que queria ver para crer

Abramos um parêntese para chamar a atenção do leitor para o seguinte fato. O corpo espiritual de Eurípedes Barsanulfo, quando liberto do corpo somático, embora agindo sobre a matéria nem sempre se tornara tangível. Vamos apresentar novos exemplos que não devem, pois (apressamo-nos a repetir) ser interpretados como clarividência. São casos de “desdobramento”. O próprio Eurípedes, aliás, assim os considerava.
Ora, Jerônimo Cândido Gomide, já com vinte e um anos de idade, tendo o físico robusto tornara-se enfermeiro dos obsidiados internados e zelador do Colégio Allan Kardec. Em certa manhã, viu ele o professor Eurípedes Barsanulfo sentado em uma cadeira em baixo do caramanchão florido do colégio e, julgando-o dormir, passou silencioso...
- Onde vai o senhor, pisando como um gato? Disse o médium.
- Estou pisando assim para não acordar o senhor.
- “Seu” Jerônimo, segundos atrás estive em espírito na casa de Dona Mariquinha, no Zagaia; a filhinha dela, que tinha crupe morreu, não faz um minuto. Dona Mariquinha está me xingando e blasfemando contra Deus e Jesus.
Jerônimo concordou com a cabeça, mas... Não acreditou. Se a menina ontem estava tão alegre! E, fingindo varrer o pátio, contornou o prédio e, sorrateiro, saiu à rua, correu em direção ao Zagaia e encontrou, realmente, a menina morta na cama e Dona Mariquinha, aos gritos, blasfemando. E regressou ao colégio; Eurípedes Barsanulfo continuava sentado na cadeira... 
- Venha cá, “seu” Jerônimo. É como eu disse ou não?
- É, sim, senhor! Mas, como sabe que eu fui verificar?
- Acompanhei-o em espírito. Pois é! Não se pode impedir o desencarne. A menina tinha que abandonar a terra, mas a mãe nada compreende das coisas de Deus e blasfema. Quanto ao senhor, “seu” Jerônimo, é um Tomé: só acredita, vendo...


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