“A
cura para o câncer não deverá surgir pelos próximos dez anos”, é o que afirma o
articulista da revista “Time, Shannon Browlee”, transcrita num
caderno especial na “Folha de São Paulo”, de 4 de novembro de 1999.
“Talvez
os cientistas nunca encontrem uma única resposta, um único medicamento capaz de
restaurar a saúde de todos os pacientes com câncer, porque um tumor não é igual
ao outro”.
Um
tumor começa a se desenvolver quando uma única célula sofre pelo menos duas
mutações genéticas que fazem com que ela se reproduza desordenadamente. Ao
contrário do que se acreditava no passado, o câncer não é resultado de estados
depressivos ou repressão sexual, mas do mau funcionamento dos genes.
Vamos
conhecer o que o espiritismo nos orienta sobre enfermidades:
Não existem doenças, e sim doentes, é o que afirma Emmanuel e vimos no
artigo da revista “Time” esse trecho “…um tumor não é igual ao outro”.
No
livro “Pensamento e Vida”, Emmanuel diz: “Todos os sintomas mentais
depressivos influenciam as células em estado de mitose, estabelecendo fatores
de desagregação.”
Os
cientistas falam que a célula que sofre mutações genéticas acarreta numa
reprodução desordenada, “formando o tumor”. A diferença está que o Espiritismo
insiste que o estado depressivo seria a verdadeira causa e a ciência não aceita
mais a depressão com esta definição.
A Dra.
Marlene Nobre escreveu um artigo sobre o tema no Boletim Médico Espírita, de
1986, em julho, portanto, a 14 anos, e incluiu trechos do livro de Emmanuel,
editado em 1971, no qual já encontramos as causas não só do câncer, mas da
lepra e da tuberculose, que aparecem como fenômenos causados pelo desequilíbrio
da vida interior.
Segundo
Emmanuel, “ a cólera e o desespero, a crueldade e a intemperança criam zonas
mórbidas de natureza particular no cosmo orgânico, impondo às células a
distonia pela qual se anulam quase todos os recursos de defesa, abrindo se
leito fértil à cultura de micróbios patogênicos nos órgãos menos habilitados à
resistência.” (Pensamento e Vida – cap. 15).
Mas,
o desequilíbrio não se instala apenas pelo abuso de nossas próprias forças.
Existem os prejuízos que causamos aos outros. Emmanuel, ainda em “Pensamento e
Vida”, esclarece “ A falta cometida opera em nossa mente um estado de
perturbação ao qual não se reúne simplesmente as forças desvairadas de nosso
arrependimento, mas também as ondas de pesar e acusação da vítima e quantos se
lhe associam ao sentimento, instaurando desarmonias de vastas proporções.”
A Dra.
Marlene Nobre concluiu que “tempo virá, em que as escolas fornecerão aos
alunos, desde a mais tenra idade, possibilidade de educar o pensamento, porque
elas serão a extensão natural do lar, onde aprendemos sempre a cultivar o
perdão, a tolerância, a bondade e o amor, corrigindo nossas tendências
destrutivas do passado. Os médicos, no futuro, agirão muito mais no campo da
prevenção das moléstias, atuando, em harmonia com os professores, como
construtores da bagagem moral das criaturas.”
O espiritismo inaugura, portanto, um novo conceito de saúde, a perfeita
harmonia da alma. Que esse futuro chegue o mais rápido possível!
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