Quando a Ciência Aproxima da Fé: A Virada de Luiz Alexandre Combat


Para muitos, ciência e fé caminham em direções opostas. Para Luiz Alexandre Combat, porém, a rota é exatamente o inverso: quanto mais a ciência avança, mais ela aponta para a existência de uma inteligência por trás da vida. A ciência, segundo ele, não mata a fé — ela a confirma.

O ponto de partida: um agnóstico e o acaso

Combat vivia confortável no agnosticismo. Não negava nem afirmava Deus; apenas considerava que o acaso governava a existência. Tudo mudou com a chegada de Gabriel, seu filho — e de uma notícia dura: uma síndrome rara provocada por um fragmento ausente no genoma.

Para muitos, um golpe. Para ele, um chamado.

A imersão na genética — e um encontro inesperado

Diante do diagnóstico, Luiz não se afastou. Mergulhou. Estudou genética, sequências, padrões, aleatoriedade. Analisou informações que, a princípio, deveriam reforçar sua visão de acaso. O que encontrou, no entanto, foi outra coisa: precisão. Ordem. Linguagem.

Na estrutura do DNA — aquele alfabeto químico que sustenta a vida — ele percebeu algo maior do que moléculas reagindo. Percebeu informação. Percebeu intenção. Percebeu o que chama de assinatura de um Criador.

Essa virada intelectual e espiritual se tornou o centro de seu livro "Negacionista é o Ateu!", tema do episódio especial do programa Fique por Dentro, apresentado por Ronaldo Nezo.

A tese central: negar o design inteligente é negar evidências

Durante a entrevista, Combat expõe sua ideia principal: a de que o design inteligente não é um argumento religioso, mas científico. Para ele, o DNA não é apenas química — é software. Um código sofisticado demais para ser fruto de coincidências sucessivas.

Segundo o autor, a matemática também reforça essa visão: a probabilidade de estruturas complexas surgirem ao acaso é tão pequena que se torna praticamente nula. “Negar isso”, afirma, “é negar a própria ciência”.

O corpo como hardware, a alma como usuário

Um dos momentos mais provocativos da conversa é a analogia que Combat faz entre o ser humano e um sistema computacional:

O corpo seria o hardware, a máquina.

O DNA, o software que operacionaliza a vida.

A alma, o usuário que dá propósito, direção e sentido.

É uma metáfora poderosa, que busca aproximar espiritualidade, biologia e tecnologia em uma linguagem acessível ao público moderno.

Uma entrevista que provoca reflexão

O episódio não entrega respostas prontas. Ele sugere caminhos. Convida ao questionamento. Pede que o espectador pense, avalie, compare. A proposta de Combat não é impor crenças, mas mostrar como sua própria jornada — marcada pela dor, pela busca e pela descoberta — o levou a uma conclusão surpreendente: onde há código, há uma mente.

E se o DNA é um código, qual mente o escreveu?

A entrevista está no ar. Assista. Reflita. Tire suas próprias conclusões.

Convidado: Luiz Alexandre Combat – autor e pesquisador

Apresentação: Ronaldo Nezo

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