"IA e Livre-Arbítrio: Um Debate sobre os Limites da Evolução Tecnológica"

O papel da Inteligência Artificial (IA) na evolução humana é um tema em constante debate, destacado recentemente pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) ao aprovar por unanimidade uma resolução sobre a governança da IA. A intenção é garantir que essa tecnologia promova um mundo mais seguro e justo. Como disse a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, trata-se da escolha de controlar a IA em vez de permitir que ela nos controle.

A IA é definida como um sistema de aprendizado com diferentes níveis de autonomia, capaz de tomar decisões e fazer previsões. No entanto, esses sistemas requerem supervisão humana para evitar riscos como manipulação cognitivo-comportamental e mau funcionamento de infraestruturas essenciais.

É crucial que a IA, como todas as outras ferramentas sociais, respeite o livre-arbítrio concedido por Deus às suas criaturas, rumo à perfeição moral. Isso implica evitar práticas abusivas e contrárias aos princípios de igualdade, liberdade, justiça, amor e caridade. O uso adequado da IA está alinhado com a Lei do Progresso e da Destruição, que preconiza a transformação constante.

A IA, juntamente com algoritmos e outros sistemas automatizados, desempenha um papel cada vez mais importante nas decisões humanas, especialmente em uma era de transumanismo. No entanto, é essencial lembrar que a busca pela união entre os povos foi adiada pelo isolamento voluntário, representado por barreiras físicas e mentais.

O verdadeiro amor ao próximo, afastado do exclusivismo, pode promover a paz e a harmonia entre os povos. O estudo da IA deve incorporar a filosofia da mente para compreender o pensamento humano, considerando a natureza complexa da consciência e da mente.

Apesar dos avanços significativos na IA, há questões fundamentais a serem enfrentadas. A mente humana é distinta do cérebro e das estruturas físicas do mundo, e é essencial considerar essa distinção ao desenvolver tecnologias inteligentes.

A história da IA remonta a Ada Lovelace, que questionou a capacidade das máquinas de pensar, destacando a complexidade do ato mental e do dualismo de substâncias. Embora a IA tenha o potencial de trazer progresso e realização, também apresenta riscos que exigem reflexão e responsabilidade por parte da humanidade, uma vez que as máquinas carecem dos atributos espirituais necessários para uma verdadeira evolução.

Referencia: https://www.folhaespirita.com.br

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