Muitos espíritas perguntam se é correto
alimentar-se com a carne.
O espírito Emmanuel responde: A ingestão das
vísceras dos animais é um erro de enorme consequências, do qual derivaram
numerosos vícios da nutrição humana. É de lastimar semelhante situação, mesmo
porque, se o estado de materialidade da criatura exige a cooperação de
determinadas vitaminas, esses valores nutritivos podem ser encontrados nos
produtos de origem vegetal, sem necessidade absoluta dos matadouros e
frigoríficos.

Temos de considerar, porém, a máquina
econômica do interesse e da harmonia, na qual tantos operários fabricam o seu
pão cotidiano. Suas peças não podem ser destruídas de um dia para outro, sem
perigos graves. Consolemo-nos com a visão do porvir, sendo justos trabalharmos,
dedicadamente, pelo advento dos tempos novos em que os homens terrestres
poderão dispensar da alimentação os despojos sangrentos de seus irmãos
inferiores. (Do livro: O Consolador, questão 129).
No “O livros dos Espíritos”, questão 723,
encontramos a questão: – “A alimentação animal, para o homem, é contrária à lei
natural?” Na resposta, lemos: “Na vossa constituição física, a carne nutre a
carne, pois do contrário o homem perece. A lei de conservação impõe ao homem o
dever de conservar as suas energias e a sua saúde, para poder cumprir a lei do
trabalho. Ele deve alimentar-se, portanto segundo a sua organização”.

Disse Chico Xavier no livro “Dos hippies aos
problemas do mundo”: “(…) se nós estamos ainda subordinados à necessidade de
valores proteicos que recebemos da carne, nós não devemos entrar em regimes
vegetarianos de um dia para outro e sim educar o nosso organismo para
realizarmos essa adaptação. (…) A pecuária ainda é um dos fatores da economia
humana. Não podemos tratar estes casos com ingenuidade, conquanto os animais
nos mereçam o máximo respeito e não devemos criar situações de extermínio
desnecessário para eles. Nós precisamos ainda da carne, precisamos de leite,
dos laticínios, precisamos de muitos modos da cooperação dos animais, na
farmacologia, na nossa vida comum. Por enquanto não podemos dispensar, mas
também não devemos estar como senhores absolutos da natureza.”

CONCLUSÃO: Seria melhor que nós
deixássemos de comer carne para não impor aos nossos irmãos tanta dor e
sofrimento. As proteínas, vitaminas e outros que retiramos da carne podem ser
substituídas pelos vegetais. Mas, isso ainda não é possível de um dia para o
outro, pois a indústria de lacticínio emprega muita gente que precisa do
dinheiro para ganhar o pão de cada dia. Porém, deveríamos diminuir esse
consumo, dando tempo às indústrias para se adaptarem e as pessoas se
acostumarem. Nenhuma mudança acontece da noite para o dia, mas precisamos
começar.
Compilação e conclusão da Rudymara
Fonte: .Kardec Rio Preto
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