Ambos nasceram no ano de 1910. Ela, Teresa,
na Albânia. Ele, Chico, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais.
Ela, católica. Ele, espírita. No entanto,
portavam-se um e outro como verdadeiros integrantes da família universal.
Tinham muito mais em comum do que apenas o
ano de nascimento.
Seu mestre era o mesmo, Jesus. Tinham o mesmo
sobrenome, Amor. Nasceram com o mesmo objetivo, Servir.
Ela foi laureada com o Prêmio Nobel da Paz.
Ele viveu pacificamente toda a vida.
Teresa de Calcutá viveu para os menos
favorecidos. Queria ser pobre. Nunca conseguiu.
Seu coração transbordava riquezas: a nobreza
da generosidade, as pérolas da fraternidade, os diamantes da solidariedade.
Ela dizia, em toda a sua simplicidade, que a
felicidade humana é impossível de ser mensurada.
Como controlar em planilhas estatísticas a
felicidade de um faminto que encontra o alimento?
Ela tinha razão. Impossível mensurar a
felicidade humana. Por isso, trabalhava sem estatísticas, mas em prol da felicidade
e dignidade de seus irmãos de caminhada.
Chico Xavier, do Brasil, o mineiro do século,
também queria ser pobre, sem sucesso.
Doou os direitos autorais de seus mais de
quatrocentos livros psicografados, que venderam e continuam a vender milhares
de exemplares em todo o mundo.
Poderia ter tido polpuda conta bancária.
Preferiu a simplicidade. Mas, nunca foi pobre. Sua vida foi repleta de amigos
dos dois planos da vida.
Chico era e será, onde estiver, um
milionário, um magnata das letras, um ícone da humildade, um pobre das moedas,
mas rico de amor…
Narram que quem se aproximava de Madre Teresa
de Calcutá não conseguia conter a emoção, devido à irradiação de sua serenidade
e sua intensa energia espiritual.
Aqueles que conviveram com Chico afirmam que
sua presença iluminava, acalmava, tranquilizava.
Chico e Teresa. Teresa e Chico. Parece que
falamos de amigos: Olá, Teresa! Bom dia, Chico!
Mesmo os que não os conhecemos pessoalmente
os sentimos como amigos.
Falar de suas conquistas, realizações e
aventuras é como falar a respeito de amigos, porque entre amigos não há
barreiras, inquietações, constrangimentos.
Teresa e Chico eram amigos do mundo, dos
ricos, dos pobres, dos brasileiros, indianos, nigerianos, amigos de todos…
Teresa, de Calcutá e Chico, do Brasil deixaram
marcas inesquecíveis e indeléveis. Ambos praticavam o amor.
O convite que nos deixaram é de, dentro de
nossas possibilidades, vivermos como eles, servindo e amando para a construção
de um mundo mais justo e fraterno.
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita

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