No programa Livre Pensamento, com Paulo
Henrique Figueiredo e Claudio Palermo, os apresentadores falaram sobre a
possibilidade de existir a reencarnação compulsória.
Eles esclarecem que o codificador da doutrina
espírita, Allan Kardec, em nenhum momento usou esse termo em seus
pentateucos. Em seu grande acervo de estudos, Kardec esclareceu que a
reencarnação acontece como se fosse instinto natural.
Então, a reencarnação compulsória acontece
quando afligimos as leis divinas e ainda não conquistamos nosso livre-arbítrio.
Desta forma, Deus, em sua infinita sabedoria, faz com que nós reencarnamos para
passar por nossas provas e expiações e assim evoluir.
Mas, de modo nenhum, podemos considerar isto
como um castigo, porque apenas passamos por situações que ainda não termos
conquistado a nosso livre arbítrio.
Deus não comanda nossas escolhas e impondo
decisões; a reencarnação compulsória, desta forma, não existe.
Como lidar?
A reencarnação é como respirar, você faz sem
perceber; apenas por instinto. Porém, a partir do momento que você tem plena
consciência das suas ações, conquista o livre arbítrio.
Assim, conseguimos analisar tudo a nossa
volta e o que devemos ou não fazer quando encarnados. Na medida em que
você desenvolve sua razão e senso moral, amplia seu livre-arbítrio.
Então, a liberdade vem da vontade de adquirir
conhecimentos e virtudes. Assim, agimos sem constrangimentos por conta das
limitações.
Numa analogia mais cotidiana, o prisioneiro
se move apenas no espaço de sua cela. Por exemplo: a morte é inevitável
para todos os mortais, assim como a necessidade de se alimentar.
Allan
Kardec complementa: “Deus nos deu pela fatalidade mesma da
reencarnação, os meios de adquirir incessantemente, renovando as provas nas
quais fracassamos.”
O erro é um instrumento do acerto. Cada prova em
dupla finalidade, sendo sempre uma oportunidade para subir mais um passo de um
lado e superar imperfeições de outro.
Para saber mais sobre o assunto, assista:
EXISTE REENCARNAÇÃO COMPULSÓRIA? – Livre
Pensamento
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