Allan Kardec definiu o Magnetismo e o
Espiritismo como ciências irmãs, como podemos confirmar no texto publicado na
Revista Espírita:
“O
espiritismo liga-se ao magnetismo por laços íntimos, considerando-se que essas
duas ciências são solidárias entre si. Os espíritos sempre preconiza o
magnetismo, quer como meio de cura, quer como causa primeira de uma porção de
coisas; defendem a sua causa e vêm prestar-lhe apoio contra os seus inimigos.
Os fenômenos espíritas têm aberto os olhos de muitas pessoas, que, ao mesmo
tempo aderem ao magnetismo. Tudo prova, no rápido desenvolvimento do
Espiritismo, que logo ele terá direito de cidadania. Enquanto espera, aplaude
com todas as suas forças a posição que acaba de conquistar o Magnetismo, como
um sinal incontestável do progresso das idéias.” (Revista Espírita – Ano 1,
1858, pág. 421)
Ainda segundo Kardec, o Magnetismo
preparou o caminho para o Espiritismo:
“O Magnetismo preparou o caminho do
Espiritismo, e o rápido progresso desta última doutrina se deve,
incontestavelmente, à vulgarização das idéias sobre a primeira. Dos fenômenos
magnéticos, do sonambulismo e do êxtase às manifestações espíritas não há mais
que um passo; tal é a sua conexão que, por assim dizer, torna-se impossível
falar de um sem falar do outro. Se tivéssemos que ficar fora da ciência
magnética, nosso quadro seria incompleto e poderíamos ser comparados a um
professor de física que se abstivesse de falar da luz. Todavia, como entre nós
o magnetismo já possui órgãos especiais justamente acreditados, seria supérfluo
insistirmos sobre um assunto que é tratado com tanta superioridade de talento e
de experiência; a ele, pois, não nos referiremos senão acessoriamente, mas de
maneira suficiente para mostrar as relações íntimas entre essas duas ciências
que, a bem da verdade, não passam de uma.” (Revista Espírita – Ano 1, 1858,
pág. 149)
(Fonte: Magnetizador)
Para saber mais sobre o assunto, assista:
MAGNETISMO
– REPENSAR
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