por: Ricardo Guelfi de Souza
Acompanhamos as notícias de dois naufrágios,
um no Pará e o outro na Bahia. No primeiro a embarcação afundou no rio xingu e
23 mortes já foram confirmadas, na segundo uma lancha partia do terminal
marítimo de Mar Grande com destino a Salvador, 18 corpos foram encontrados até
o momento. Em ambos os acidentes as equipes de resgates continuam as buscas
pelos desaparecidos.
A doutrina espírita nos explica que a morte é
apenas um acontecimento biológico e que os espíritos que animam os corpos
materiais são imortais e tem sua existência além desta vida. Estamos encarnados
no planeta Terra porque passamos pelo processo de provas e expiações, que são
de forma simples os aprendizados que nos farão crescer moralmente visando a
evolução de nosso espírito.
Muitas vezes a nossa encarnação atual servirá
para aprendermos a entender os erros que cometemos em vidas passadas. Podemos
perceber que esses resgates acontecem desde o nosso nascimento até nossa morte.
Alguns desses resgates representam aprendizados coletivos de espíritos que
tiverem erros semelhantes e serão reunidos em encarnações contemporâneas que
ensinarão sobre essas faltas passadas.
Esse aprendizado é chamadas de Morte Coletiva
e são elas as responsáveis pelo resgate em massa, que geralmente acontecem
devido a tragédias marcantes que ficam conhecidas mundialmente. Esses
acontecimentos são planejados pelo plano espiritual e consentido pelos
espíritos envolvidos antes de reencarnarem. Os Espíritos Superiores deixaram a
seguinte explicação à Allan Kardec sobre os motivos dos flagelos que vive a
humanidade e que talvez não entendemos:
“ Para fazê-la Progredir mais
depressa. Já não dissemos ser a destruição uma necessidade para a regeneração
moral dos Espíritos, que a cada nova existência, sobem um degrau na escala do
aperfeiçoamento?”
(Questão 737 de O Livro dos Espíritos)
No livro O problema do Ser do Destino e da
Dor, do filósofo e espírita Francês Leon Denis, podemos entender um pouco mais
dessas tragédias nos seguintes trechos: “As existências interrompidas
prematuramente por causa de acidentes chegaram ao seu tempo previsto. São em
geral, complementares de existências anteriores, truncadas por causa de abusos
e excessos….” e “…Sucede que os seres humanos, que devem dar essa reparação,s e
reúnem num ponto pelo força do destino, para sofrerem, uma mort trágica, as
consequência de atos que têm relação com o passado anterior ao nascimento….”.
Nossa vida, portanto, servirá de aprendizado para nós, assim como a nossa morte que é preparada pelo plano espiritual e faz parte do processo de expiação que passamos para evoluirmos moralmente e entendermos melhor as nossas faltas cometidas no passado. Cabe a nós encarnados orarmos pelo acolhimento desses espíritos que precisam de luz para compreender suas mortes trágicas e poderem continuar sua trajetória no plano espiritual onde receberam o amor dos entes queridos e da espiritualidade amiga.
*Este texto é de responsabilidade de
seu autor. Não representa necessariamente a opinião da Gazeta Espírita.
Prezados Irmãos e Irmãs:
Ao adquirir um produto nas lojas de nossos anunciantes, (banners à direito) você estará contribuindo diretamente para que tenhamos condições de dar continuidade ao nosso trabalho de divulgação da Doutrina Espírita.
COMPARTILHE ESTA MENSAGEM
0 Comentários