Vivemos um período em que a violência se
acentua tomando conta quase que integralmente, da mídia televisiva e escrita.
São notícias diárias de sequestros, roubos, estupros, homicídios e mortes
causadas por acidentes automobilísticos.
A violência é fruto da nossa imperfeição
moral, da predominância dos instintos agressivos (adquiridos pelos espíritos
nas vivências evolutivas no reino animal), que a razão ainda não converteu em
expressões de amor.
Neste período de transição planetária,
vivenciamos o ápice das provas e expiações, de forma que a violência atinge
índices alarmantes, praticada por espíritos ainda primários, que não
desenvolveram os sentimentos nobres.
Nesse processo de expurgo evolutivo (separar
o joio do trigo, como ensinava Jesus), após a desencarnação, já não terão mais
condições vibratórias de reencarnar no planeta terra. Lembremos, ainda, a
assertiva de Jesus: “os mansos herdarão a terra”.
A maioria dos espíritas se pergunta sobre a
reencarnação das pessoas que desencarnam vítimas de homicídios: A
vítima teria que desencarnar dessa maneira? E o agressor, também teria assumido
esse papel de algoz antes de reencarnar?
A resposta é que alguns autores espíritas
defendem a ideia de que a morte causada pela violência alheia não fazia parte
do contexto reencarnatório, em virtude de que ninguém reencarna para o mal,
portanto o agressor não havia planejado matar alguém, de tal sorte que a vítima
desencarnara em função do mau uso do livre arbítrio daquele (agressor).
Sabemos que as vítimas que desencarnam em
razão da violência alheia estão inseridas, basicamente, em três tipos de
situações:
·
Prova:
a vítima vivencia uma situação de violência que gera a sua desencarnação, o que
lhe trará um teste, um desafio para que ela exercite as virtudes no sentido de perdoar
sinceramente o agressor (gera aprendizado, evolução – esse tipo de morte foi
solicitado pela vítima antes de sua reencarnação). Lembremos que prova
pressupõe avaliação, ou seja, colocar em teste as virtudes aprendidas. Caso
vença moralmente a situação, podemos dizer que o Espírito alcançou determinada
virtude.
·
Expiação:
são as situações mais frequentes. A vítima foi a autora de violência em vidas
anteriores que lesou alguém e, como não se liberou desse compromisso através do
amor, sofre as consequências na atual existência. Expiar é reparar, quitar,
harmonizar-se com as leis divinas.
·
Missão:
algumas almas nobres morrem de forma violenta, uma vez que seus exemplos de
amor e tolerância geram antipatias nas pessoas mais embrutecidas. Menciono como
exemplos os casos de Jesus e Gandhi.
Notem que estamos abordando a questão das
violências mais graves, que acabam gerando a nossa desencarnação, pois as
violências menores que vivenciamos em nosso cotidiano, tais como calúnias,
traições, indiferença e outras, normalmente são circunstâncias naturais da vida
num mundo atrasado moralmente como o nosso, a estimular nosso aprendizado
espiritual (veja questão nº 859 do Livro dos Espíritos). Jesus já nos
orientava: “No mundo só tereis aflições.”
Dessa forma, à luz do espiritismo e da
justiça divina (a cada um segundo suas obras), temos a certeza de que a
desencarnação violenta fazia parte de seu cronograma reencarnatório. Aliás, O
Livro dos Espíritos, na questão nº 853-a, nos ensina que nós somente morreremos
quando chegar a nossa hora, com exceção do suicídio, conforme acima exposto.
(Fonte: O Consolador
e Nova Mais)
Para saber mais sobre o assunto, assista:
Tipos de homicídio – Prossiga
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