por Fernando Bem
Só sobra nas
vestes translúcidas da pseudo análise humana, tormentos ainda pouco estudados e
analisados com o devido respeito pelos atuais e dignos estudiosos dos assuntos
referentes ao instante da morte física.
Rumores assombram a
multidão, com informações tão inconsistentes quanto o rastro que deixaram de
suas queixas e insatisfações por suas curtas vidas.
Quando o turbilhão
de sentimentos acumulados por tanto tempo é eclodido no ápice da passagem, o
que de fato veremos? sentiremos? ouviremos?
Bastará uma frase
sem sentimento o suficiente para produzir direito de inclusão na atmosfera
celeste? ou mesmo ritos caríssimos e sustentados pela fé da massa que almeja
jesus?
No fulcro da
passagem, a sublime porta que se segue é simples, áurea ou enegrecida, pacífica
ou tormentosa, e depende diretamente das escolhas e registros emocionais e da
atitude que sob o exercício das experiências vivenciais lhe foram facultadas.
Aprendemos a falar
outros idiomas, dissecamos o vaso somático, olhamos para distâncias
inacreditáveis pelo espaço, nos acostumamos com a verdade inexorável da micro-visão
dos seres milhares de vezes menores que nós... mas, ainda achamos que o
universo foi feito só para nosso deleite.
Criamos base sólida
nas atividades da sobrevivência e manutenção do corpo doado por Deus, mas,
pouco ainda estamos fazendo para alimentar a alma...
Miríades em exemplares
vivos da singela mudança interior pudemos divisar através dos tempos. Mas, sob
a permissão de Jesus, vemos sentados em seus dignos lares, miríades de famílias
envoltas na realidade dos produtos vendidos e análises
vivenciais
fortuitas e sem força no dia-a-dia dos mesmos que as compram como verdades.
O instante do
desenlace é essencialmente a despedida do corpo físico e o encontro de tudo que
plantamos em vida.
Convido-vos a se
entregarem ao sentimento cristão da caridade, ao ciclo vantajoso da troca de
valores insubstituíveis oriundos dos exemplos sinceros.
Atentemo-nos a
sermos melhores.
Elucubremos o
amistoso convívio com os outros.
Arrojemos na labuta
do bem.
Sociabilizemo-nos
na arte da vigília contínua.
Preocupemo-nos em
amar.
Amemo-nos, sempre !
Eis a bússula para
um bom desencarne.
Autor(a): Aurora de
Oliveira.
Médium: Fernando
Ben.
"Você pode mudar as coisas aos poucos, sem pressa.
Aquilo que você pode mudar, mude.
Aquilo que você não pode mudar, tenha paciência, porque a
vida é muito curta, rápida, e todas as pessoas um dia vão ter que deixar o
corpo para trás.
Mas, acima de tudo, simplifique, porque não existe olhar
sereno,
profundo, resoluto, convicto, sábio, sem uma vida de
simplicidade."
Vicente de Angola."
-Trecho do livro: Simples de Tudo.
Ditado pelo
espírito de Vicente de Angola ao médium Fernando Ben.
0 Comentários