MEIMEI, SAIBA UM POUCO DA SUA HISTÓRIA




Nasceu na cidade de Mateus Leme, Minas Gerais, a 22 de outubro de 1922 e desencarnou em Belo Horizonte, em 1º de outubro de 1946.

Filha de Adolfo Castro e Mariana Castro, teve quatro irmãos: Carmem, Ruth, Danilo e Alaíde. Aos dois anos de idade sua família transferiu-se para Itaúna – MG. Aos cinco anos ficou órfã de pai. Desde cedo sobressaiu-se dos demais irmãos por ser uma criança diferente, de inteligência notável.

Meimei tinha a mediunidade clarividente, conversava com os espíritos e relembrava cenas do passado. Era comum ver Meimei, por exemplo, lendo um livro e de repente ficar com o olhar perdido no tempo; nesses instantes, Arnaldo (se esposos) olhava de e pensava “está delirando”. Algumas vezes ela afirmava: “Naldinho vejo cenas e nós estamos dentro delas, aconteceu em determinada época na cidade…”. Arnaldo não sabendo como lidar com esses assuntos, cortava o diálogo afirmando: deixa isso para o lado, pois quem morre deixa de existir.

Meimei desencarnou em 1º de outubro de 1946. Logo após seu casamento, havia tido um sério problema renal quando jovem e que, num inverno mais rigoroso em que ela teve pneumonia dupla, acabou tendo que retirar as amígdalas. A cirurgia não foi bem sucedida, o que levou Meimei a apresentar, novamente, problemas renais. As conseqüências da doença redundou na perda da visão gradativa. Nesse período da doença Meimei começa a ter visões. Ela falava da avó Mariana, que vinha visitá-la e que em breve iria leva-la para viajar pela Alba dos céus.

Depois de muitos anos veio a confirmação através da mediunidade Chico Xavier. Arnaldo recebe do médium amigo, em primeira mão, o livro Entre a Terra e o Céu, ditado por André Luiz, no qual encontra uma trabalhadora do Mundo Espiritual, especificamente vivendo no Lar da Bênção, junto com sua Vovó Mariana, cuidando de crianças. Em determinado trecho Blandina[4] revela um pouco da sua vida na terra, Junto ao consorte amado.

Na noite do seu desencarne, o casal dormindo em camas separadas, Arnaldo Rocha acorda, por volta de 2 horas da madrugada, com Meimei rasgando a camisola e vomitando sangue, devido a um edema agudo de pulmão. O marido sai desesperado em busca de médico, pois não tinham telefone, e ao voltar, encontra-a morta.

Arnaldo Rocha narra um fato muito importante no redirecionamento de sua vida. Na obra “Ave, Cristo!” o romance se desenvolve na antiga Gália Lugdunense. Na obra encontramos um diálogo entre os personagens Taciano Varro (Arnaldo Rocha) e Lívia (Chico Xavier), onde as notas do Evangelho sublimam as aspirações humanas. Lívia consola Taciano, afirmando “no futuro vamos nos encontrar em Blandina”. Essa profecia se realizou mais ou menos 1600 anos depois, na Avenida Santos Dumont, em Belo Horizonte, no encontro, por acaso, entre Arnaldo Rocha e Chico Xavier, narrado nos livros Chico, Diálogos e Recordações; Mandato de Amor, UEM, e Meimei Vida e Mensagem, O Clarim.

Graças à amizade fraterna entre Arnaldo Rocha e Francisco Cândido Xavier, promovida por um encontro casual, foi iniciada uma outra história de amor entre Meimei e Arnaldo, em bases do Evangelho, roteiro revelador do Amor Eterno.

Dessa nova aliança um jovem incauto e materialista recebeu consolo para suas dores; presentes do céu foram materializados para dirimir sua solidão; pelas evidências do sobrenatural incentivos nasceram para o estudo da Doutrina Espírita, surgindo por conseqüência, novos amigos que indicaram ao jovem viúvo um caminho diferente das conquistas na terra.

Arnaldo Rocha, afirma no livro “Chico, Diálogos e Recordações”: “Foi, em Chico Xavier, que viemos a nos reencontrar, e o túmulo deixou de ser inviolável para o nosso amor”.

Meimei  ajuda os encarnados do plano espiritual e  seu papel na codificação continua sendo muito importante. Mas a sua história pessoal de romance em uma das suas encarnações, também nos serve de alívio por sabermos que iremos nos encontrar com pessoas queridas mesmo após a morte.

Uma das frases desse espírito de luz Meimei para saber que não estamos sozinhos:

“Provas, lágrimas, problemas, aflições em frenesi? Não te assombres e nem temas, o céu cuidará de ti.”

(Referência Bibliográfica: Meimei vida e mensagem)


Postar um comentário

0 Comentários