SORTE E AZAR, SEGUNDO O ESPIRITISMO

por Haila Azevedo


A doutrina espírita nos esclarece que o nosso destino é de acordo com o que realizamos dele. Somos escritores de nossa própria história. Por isso, sorte e azar não existe.

Quando algo de estranho ou “sobrenatural” acontece em nossas vidas é por conta de algo que realizamos nessa ou em outra vida.



Podemos não nos lembrar do porque tão merecimento nos foi proporcionado ou porque temos que passar por tal aflição. Mas, sim, existe um motivo.

Explica ainda no site chicodeminasxavier.com.br que através da reencarnação que, somos hoje o que fizemos ontem, seremos amanhã o que fizermos hoje. Que podemos anular ações negativas que praticamos no passado com ações positivas que praticarmos no presente (“o amor cobre multidão de erros” – disse Jesus).

Mas, muitos usam velas, defumações, plantas, imagens ou objetos diversos como amuletos ou talismãs para invocar sorte ou proteção espiritual. Outros retiram objetos do lar que “supostamente” atrai “coisa ruim”. Muitos usam certa cor de roupa porque acreditam que “dá sorte”. Há quem mude o número da casa ou o número de letras do nome para “ter mais sorte”, e outros. Pura ilusão! Preferimos atribuir ao azar, aos Espíritos, a alguém, a Deus, a um mês do ano, ao gato preto do que admitirmos que, quem atrai ou repele coisas boas ou más, somos nós, através de nossos pensamentos e atos.

Agimos assim porque, uma boa qualidade de vida, pede algumas mudanças drásticas em nossa vida, que nem sempre estamos dispostos a efetuar. Por exemplo: perdoar, superar as ambições, orgulho, vaidade, eliminar os vícios, combater os impulsos agressivos, ajudar o semelhante. Há também quem acredite que desajustes em sua vida é fruto de influência espiritual.



É possível que haja essa pressão, mas nossos fracassos não são decorrentes dela. Se estivermos bem, nenhuma influência negativa nos atingirá. Exemplo: se somos pacíficos, nenhum Espírito nos influenciará a cometer um ato de violência; se não temos o vício da bebida alcoólica, nenhum Espírito nos obrigará a beber.

Enfim, somos herdeiros de nossas próprias ações e tendências.

Os Espíritos encarnados ou desencarnados, só exploram nossas fraquezas ou falhas morais. Geralmente, eventos negativos acontecem, porque nem sempre observamos as Leis Divinas. Exemplo: casamentos não se consumam ou se desfazem (por intolerância, por traição, etc.), profissões são negligenciadas (por preguiça, por insubordinação, etc.), a saúde se deteriora (por velhice ou descuido da saúde), desastres acontecem (por falha mecânica ou humana), a morte se antecipa (pelo suicídio direto e indireto), guerras se iniciam (por poder, por orgulho, por intolerância religiosa)

Então, a Doutrina Espírita nos dá uma visão objetiva, racional sobre o assunto. Nos ajuda a eliminar superstições. No O Livro dos Médiuns, 2ª parte, cap. XXV, item 282-17ª diz: “(…) A VIRTUDE DOS TALISMÃS, DE QUALQUER NATUREZA QUE SEJAM, NÃO EXISTEM SENÃO NA IMAGINAÇÃO DAS PESSOAS CRÉDULAS.”

Portanto, quem crê que aquele amuleto irá proteger potencializa a força da alma (vibrações fluídicas) que, talvez, o proteja, ou seja, quem o protegerá não é o amuleto, mas suas vibrações que te aproximará de seu anjo guardião.

Assim como não há azar, por exemplo, quando um gato preto cruzar nosso caminho.

Deus não seria justo e bom se criasse um animal para dar azar a alguém e, consequentemente, para que este animalzinho sofresse maus tratos e perseguição.

Coisas desagradáveis e agradáveis acontecem sempre, sem data determinada, cruzando ou não com gatos brancos ou pretos.

Faz parte de um mundo de provas e expiações. Pensemos nisso!

Para saber mais, assista:
Existe sorte ou azar? – Visão Social


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