Um atentado no dia 14 de fevereiro
(quarta-feira de cinzas) na escola pública Marjory Stoneman Douglas High School
em Parkland, sul da Flórida trouxe
novamente à pauta o debate sobre o controle de armas nos Estados Unidos. O
acusado pelo assassinato de 17 pessoas, entre estudantes e professores, é o
ex-aluno Nikolas de Jesus Cruz, de 19 anos, que havia sido expulso no ano
passado.
Segundo a organização Everytown for Gun
Safety, que defende o controle de armas nos Estados Unidos, o tiroteio na já
entrou para as estatísticas como o 18º massacre em escola americanas em 2018.
Nikolas usou um rifle AR-15, além de matar as 17 pessoas, feriu outras 14 que
foram conduzidas em estado grave para a Broward Health North, e outras para o
Centro Médico Broward.
Neste ano de eleições no Brasil observamos um
quadro político moralmente corrompido, em face dos inimagináveis desvios do
erário público. O país tem sido
governado por pessoas ambiciosas e
escroques impetuosos. Temos acompanhado
com certa apreensão a crescente popularidade de um “pré-candidato” à
presidência, que, apesar não ter o estigma de uma trajetória política
comprometedora, todavia, vem anunciando desenvolver uma política de armamento
da população.
Não duvidamos da honestidade de tal
pré-candidato, contudo, seu discurso é preocupante e suas promessas de governo
têm sido aterradoras. Conquanto possa
estar imbuído de boas intenções, mas cremos que o seu discurso “messiânico”
para transformação social sob o látego do revide, da animosidade, da retaliação
é cabalmente contraditório e desfavorável à paz ente os brasileiros.
A criminalidade tem as suas raízes, dentre
outras, na desigualdade social, no elevado índice de desemprego, na urbanização
desordenada e, destacadamente, no descrédito à classe política hipócrita ,
corrupta e na difusão incontrolada da arma de fogo, sobretudo clandestina,
situações essas que contribuem de forma decisiva para o avanço do caos social,
do tráfico de drogas, dos assaltos, dos roubos, dos sequestros e, por fim, dos
homicídios.
Muitos vivem sob o temor da doença das “balas
perdidas”. O investimento de recursos em armamentos é inútil, perigoso e
desnecessário. As leis e a ordem impostas à sociedade como resposta à exigência
coletiva são aceitáveis e compreensíveis, mas muito melhor será quando os
homens se desarmarem e os cidadãos respeitarem seus direitos, sobretudo o mais
fundamental, como o direito à vida. Neste contexto a aplicação do ensinamento
espírita em seu esboço científico, filosófico
e ético-moral será o instrumento por excelência decisivo para a paz entre os
homens.
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