PENA DE MORTE: POR QUE O ESPIRITISMO É CONTRA?

A finalidade da reencarnação é o melhoramento e o progresso de cada espírito, para que possa haver a perfeita justiça. Com estudo, pesquisa e ponderação, e por que o espiritismo é a doutrina da fé raciocinada, e não apenas decorada, resta provada a pluralidade das existências: não se vive uma só vez. Temos muitas vidas para reparar falhas e aprender. Destarte, a morte de um ser humano por outro ser humano é vingança; vingança é falta de amor, é crueldade, é imperfeição moral. A vida do ser humano, para o verdadeiro cristão, pertence a Deus; tirá-la é interromper a missão do espírito, como bem esclarece a questão 746 de “O Livro dos espíritos”, “pois aquele que tira a vida de um semelhante, interrompe uma vida de expiação ou de missão”. Em resposta à questão 760 da obra acima citada, o plano espiritual responde: “A pena de morte desaparecerá um dia da legislação humana, e sua supressão assinalará um progresso da humanidade. Quando os homens forem mais esclarecidos, a pena de morte será completamente abolida da Terra”.

Podemos concluir com essas palavras que a pena de morte não é de acordo com as leis divinas, e como sabemos as leis dos homens vão de acordo com as de Deus. Quando conhecemos alguém que comete injustiças com o próximo, e só faz atrocidades com o ser humano, logo nos vem a cabeça que ele não merece estar encarnado. Mas se Deus, lhe permitiu estar conosco no mesmo planeta algum motivo tem. O criador com a sua infinita bondade, dá a oportunidade das pessoas cometer erros, e até mesmo passar por cima de suas leis divinas. Não que ele contribua para o ser humano realizar tais atitudes, mas ele também não impede, afinal ele nos concebeu o livre arbítrio.

Logo se verifica que quem concorde com a pena de morte, mesmo que não seja o legislador criou a lei, o juiz que estabeleceu a condenação ou o agente ou servidor do executivo (algoz, que dá o golpe final) também é responsável perante a Lei de Deus, Lei Natural, da qual ninguém fica isento, nas muitas vidas por que todos passarão, até que se aperfeiçoem moralmente e aprendam o ensinamento de Jesus: “Não fazer ou desejar ao semelhante aquilo que, naturalmente, não quer para si”, base da Lei Divina de Justiça, Amor e Caridade. (E pensar que ainda há países em que, por força da religião,  permite-se a pena de morte em nome de Deus, esquecendo-se o sentimento de amor  fraternal! Na questão 765, de “O Livro dos Espíritos”, o  mensageiro espiritual, diz que “pensar na pena de morte imposta em nome de Deus equivale a tomar o lugar de Deus na prática da justiça…É um crime aplicar a pena de morte em nome de Deus, e os que os fazem são responsáveis por esses assassinatos.”

(Fonte: Ceismael)


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