por TV Mundo Maior
Kardec assim orienta: a obsessão é uma
influência de um espírito desencarnado, malévolo, sobre um encarnado que pode
ocorrer também entre encarnado para encarnado e encarnado para desencarnado.
A faculdade mediúnica é para os obsessores
apenas um meio de se manifestarem; na sua falta, tentarão outras maneiras para
perturbar. Eles conseguem exercer influência sobre certas pessoas e podem se
prender àqueles com que têm forma de pensar semelhante naquele momento da sua
vida.
Existem médiuns que são perseguidos e passam
a agir de maneira grosseira e até obscena, ficam alheios a qualquer raciocínio;
quando criticados se melindram e fazem teimar com aqueles que não partilham da
sua atenção. De acordo com a doutrina espírita, devemos repelir o obsessor da
mesma maneira que fechamos nossa casa aos importunos.
Mesmo as melhores pessoas podem em algum
momento ter problemas com os obsessores, mas não há pior cego do que aquele que
não quer ver, e ninguém pode curar um doente que se obstina em conservar sua
doença e nela se compraz. Em trinta anos de exercício mediúnico (umbanda,
candomblé e espiritismo), afirmo que a grande maioria dos obsediados está
semi-inconsciente (98%) enquanto que poucos ficam inconscientes (2%) ou seja,
apesar da ação inoportuna existe a consciência do que está ocorrendo.
Porém, não é proibindo alguém de frequentar
um centro espiritual que irá cessar o problema, ao contrário: ele deve entender
que é o único responsável para obter o poder de resistir, o que é evidentemente
mais fácil do que lutar contra sua própria natureza mediúnica.
Para o espiritismo não existem médiuns
“possuídos” por espíritos, mas sim a influência de espíritos obsessores
simples, fascinados e subjugados.
Como evitar os obsessores?
Você já deve ter conhecido pessoas que só
reclamam. Neste caso, o espiritismo orienta que devemos destruir esse domínio,
colocando-se em guarda com seu anjo, a ponto de a ação do obsessor sucumbir.
Por melhor que seja o caráter de alguém, os
motivos da obsessão variam, mas sua única intenção é o desejo de fazer o mal;
como sofrem, querem fazer os outros sofrerem; sentem prazer em atormentar o
médium e os mais próximos. Esses espíritos agem por ódio e inveja do bem; é por
isso que atormentam as pessoas mais honestas.
Dois fatores se mostram essenciais: provar ao
obsessor que é impossível enganar o médium e cansar-lhe a paciência ao se
mostrar mais paciente do que ele. Quando ele estiver convencido de que perde
seu tempo, acabará por se retirar, como fazem os importunos a quem não damos
ouvidos.
O médium deve fazer um apelo fervoroso ao seu
anjo protetor (quando médiuns experientes o orientam, o obsediado diz que já
rezou, porém não o fez) e tratá-lo com firmeza, orando em nome de Deus, Jesus e
seu anjo da guarda. O problema é que, muitas vezes, essa é a única maneira que
o médium tem de expor seu desagravo diante uma situação.
(Fonte: Terra)
Para saber mais sobre o assunto, assista:
Obsessores – Mediunidade Hoje
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