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O processo reencarnatório é fundamental para
o crescimento do espírito. O planejamento pode ser elaborado pelo próprio
Espírito, desde que ele tenha condições morais e intelectuais. No caso de
Espíritos menos adiantados, seu planejamento pode ficar na responsabilidade de
outros Espíritos mais esclarecidos.
O espírito não pode esquecer que, além de
buscar o progresso, deve tornar o mundo material um local bom de vivência. E é
óbvio que as escolhas feitas nem sempre obedecem aos compromissos firmados no
plano espiritual antes de reencarnar. Dependendo dessas escolhas esta
reencarnação pode ser compulsória, impondo ao espírito, determinado processo
educativo, independente de seu arbítrio.
Há encarnações compulsórias para muitos
espíritos que acumulam compromissos, principalmente quando envolvem terceiros.
O seu passado espiritual tem influência decisiva nesse processo de escolha. As
ligações com desafetos são geradoras de reencontros para que se desfaçam os
laços de inimizade e ódio.
O núcleo familiar é o mais propício para
nossas provas e expiações porque nele há a possibilidade de unir espíritos que
precisam reparar suas faltas. Como a relação familiar entre pais e filhos tem
como premissa o amor, possíveis espíritos que não são afins conseguem amenizar
suas resistências e viver a encarnação juntos na tarefa da evolução.
Nos fala a Benfeitora Espiritual Joanna de
Ângelis, na obra Constelação Familiar, o seguinte: “A família é a base
fundamental sobre a qual se ergue o imenso edifício da sociedade.”
Mas agora nos voltando para a temática da
família e a Lei da Reencarnação chamemos atenção especial para estas palavras
da Amiga Espiritual: “Organizada, a família, antes da reencarnação, quando são
eleitos os futuros membros que a constituirão, ou sendo resultado da
precipitação e imprevidência sexual de muitos indivíduos, é sempre o santuário
que não pode ser desconsiderado sem graves prejuízos para quem lhe perturbe a
estrutura. É permanente oficina onde se caldeiam os sentimentos e as emoções,
dando-lhes a direção correta e a orientação segura para os empreendimentos do
futuro.”
No livro “Missionários da Luz”, temos um bom
exemplo de planejamento reencarnatório na família através da história de
Raquel, Adelino e Segismundo onde este último irá reencarnar numa família cujo
pai foi assassinado por ele em encarnação pretérita.
Por fim nos esclarece a Autora Espiritual:
“Por essa razão, é que não se vive na família ideal, aquela na qual se gostaria
de conviver com espíritos nobres e ricos de sabedoria, mas no grupo onde
melhormente são atendidas as necessidades da evolução.” Joanna de Ângelis
deixa claro para nós que, renascemos na família que irá atender da melhor
maneira possível nosso plano reencarnatório. Reencarnamos na família que irá
nos auxiliar em nosso progresso espiritual e moral, através de burilamentos de
nossas más tendências e resgates de nossos erros de existências anteriores.
Percebemos então que a família tem íntima
ligação com a Lei da Reencarnação. A família a qual reencarnamos foi uma escolha
nossa antes de reencarnarmos, e a escolhemos porque ela atende as nossas
necessidades evolutivas. Através da reencarnação, nos reencontramos sob a égide
da família, em felicidade com os espíritos que em outras reencarnações fomos
simpáticos e agora nos auxiliaremos mutuamente na jornada progressista da
evolução. E também nos reencontramos com aqueles espíritos que no passado fomos
antipáticos, e agora sob o mesmo teto e ligados por laços sanguíneos, nos
poliremos e progrediremos mutuamente, resgatando nossos erros pretéritos. A
reencarnação e os laços familiares, em síntese, é Amor em ação...
Fontes: Adolescência e Vida. Joanna de Ângelis/ Divaldo P. Franco.
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