“As flores, por mais belas que sejam, um dia
emurchecem e morrem... Mas o seu perfume permanece no ar e no olfato daqueles
que o souberam guardar em frascos adequados. O Corpo Humano, por mais belo e
cheio de vida que seja, um dia envelhece e morre. Mas as virtudes do espírito,
que dele se liberta, continuam vivam nos sentimentos daqueles que as souberam
apreciar e preservar, no frasco do coração. Pensemos nisso”!
Quando o Espírito tem de encarnar num corpo
humano em vias de formação, um laço fluídico, que mais não é do que uma
expansão do seu perispírito, o liga ao gérmen que o atrai por uma força
irresistível, desde o momento da concepção. Á medida que o gérmen se
desenvolve, o laço se encurta. Sob a influência do princípio vito-material do
gérmen , o perispírito , que possui certas propriedades da matéria , se une,
molécula a molécula, ao corpo em formação, donde o poder dizer-se que o
Espírito, por intermédio de seu perispírito, se enraíza, de certa maneira,
nesse gérmen, como uma planta na terra.
Quando o gérmen chega ao seu pleno
desenvolvimento, completa é a união; nasce então o ser para a vida exterior. A
encarnação em outras palavras é o estado em que os Espíritos estão quando se
revestem de um envoltório corporal. Diz-se: Espírito encarnado em oposição a
espírito errante. Os Espíritos são errantes nos intervalos de suas diferentes
encarnações. A encarnação pode ocorrer na Terra ou em outro mundo.
A palavra encarnar significa nascer em um
corpo de carne; quando um espírito vai encarnar, aproxima-se de sua mãe,
unindo-se ao novo ser que se forma desde o instante da concepção. Vai
gradativamente envolvendo-se com o processo de crescimento do embrião, do feto,
até que eclode para a vida biológica, corporal, no momento em que nasce pelo
parto. Aí se diz que ele está encarnado, Às sucessivas encarnações de um
Espírito, através de sua jornada evolutiva , dá-se o nome de reencarnação. O
termo desencarnação tem sido utilizado para designar a saída definitiva do
Espírito do corpo, ou morte física ou biológica. A palavra encarne o mesmo que
encarnação. O termo em alusão também é muito usado no de desencarnação.
Como foi dito no início desta matéria para
existir a encarnação é necessária à existência de espíritos e a causa principal
da dúvida sobre a exigência dos espíritos é a ignorância da sua verdadeira
natureza. Imaginam-se os Espíritos como seres à parte na criação, sem nenhuma
prova de sua necessidade.
Muitas pessoas só conhecem os espíritos
através de estórias fantasiosas que ouviram em criança, mais ou menos como as
que conhecem a História pelos romances. Não procuram saber se essas estórias,
desprovidas do pitoresco, podem revelar um fundo verdadeiro, ao lado do absurdo
que as choca. Não se dão ao trabalho de quebrar a casca da noz para descobrir a
amêndoa. Assim, rejeitam toda a estória, como fazem os religiosos que, chocados
por alguns abusos, afastam-se da religião.
Seja qual for à idéia que se faça dos
espíritos , a crença na sua existência decorre necessariamente do fato de haver
um principio inteligente no Universo, além da matéria.
Uma palavra usada aqui de nome erraticidade,
se faz necessário que se dê à sinonímia dela: Estado dos Espíritos errantes, ou
erráticos, isto é, não encarnados, durante o intervalo de suas existências
corpóreas.
Erraticidade do francês: (erraticité), estado
dos espíritos errantes ou erráticos como está acima exposto, isto é, não
encarnados, que vivem durante o intervalo de suas existências corpóreas. Kardec
escreveu o seguinte sobre erraticidade: “Estado dos Espíritos errantes, isto é,
não encarnados durante os intervalos de suas existências corporais. A
erraticidade não é um sinal absoluto de inferioridade para os espíritos> Há
espíritos errantes de todas as classes, salvo os da primeira Ordem ou Espíritos
Puros ou Puros Espíritos, que não mais que encarnar para aproximar-se, não
podem ser considerados errantes.
Exemplo de um Espírito Puro: Jesus Cristo. Os
Espíritos errantes são felizes ou infelizes segundo o grau de sua purificação.
É nesse estado que o Espírito, sem o véu material do corpo que vestia, percebe
suas existências anteriores e os erros que o afastam da perfeição e da
felicidade infinita. É, então que escolhe novas provas , a fim de progredir
mais rápido”. Sendo a Doutrina Espírita uma Ciência, uma filosofia e uma
Religião quem quiser se aprofundar mais nos seus ensinamentos, terá que ler e
aprender o que está implícito nas Obras Básicas. Não basta ler e aprender
também é preciso compreender.
Pelo exposto, dá perfeitamente para entender
o que seja encarnação, suas nuances e sua importância para toda a humanidade.
Enquanto a Terra sofre, Luta e não descansa e
o Homem atribulado se exaspera, guardamos-te a presença e a vida na lembrança,
Cantando o Teu Natal, perante a Nova Era. A Tua proteção que se foi e no tempo
que avança, Cada hora contigo é nova primavera, em florações de fé e lauréis de
esperança... ”Glória a deus nas Alturas!...” Canto inesquecível!...És Tu,
Mestre do Bem, que te abaixas de nível, Trazendo paz no amor aos tutelados
Teus!... Natal!...Embora a dor e os prenúncios de guerra, Nós te amamos, Jesus,
sobre as armas da terra, Procurando contigo a integração com Deus!... (Maria
Dolores).
Resolvi inserir esta mensagem psicografada
aproveitando a época Natalina que também ressalta e esclarece a encarnação de
um Espírito Puro no Orbe Terrestre, este mundo de provas e expiações, pois além
destas provas e expiações fomos criados “simples e ignorantes”, estamos aqui em
busca da evolução através das encarnações ou reencarnações sucessivas.
Reencarnação tema muito discutido por outros
irmãos de crenças, que não a aceitam e sim a ressurreição. A definição vem
dirimir de uma vez todas as dúvidas existentes. É à volta da alma ou Espírito à
vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem
de comum com o antigo.
A ressurreição como frisa os que defendem se
dá no mesmo corpo carnal, imaginem que já desencarnou a mais de 3000 anos, já
virou pó, e esta afirmativa vem fortalecer o que disse o Pai maior: “Tu vieste
de pó e ao pó tu voltarás”, e Jó uma figura bíblica afirma: “Nu nasci e nu voltarei”,
Nicodemos disse a Jesus, mas Mestre como pode um velho como eu, entrar
novamente no útero de minha mãe, sobre a assertiva de Cristo.
A doutrina da reencarnação, isto é, a que
consiste em admitir para o espírito muitas existências sucessivas; é a única
que corresponde a idéia que formamos da justiça de deus para com os homens que
se acham em condição moral inferior ; a única que pode explicar o futuro e
firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os
nossos erros por novas provações. A razão no-la indica e os espíritos a
ensinam.
A maioria das religiões admite a reencarnação
desde os primórdios dos tempos, e no ano de 526 depois de Cristo no concílio de
Nicéia em Constantinopla mudar para ressurreição através de uma votação
fraudulenta, já que existem quatro pessoas para exercer o voto e no final o
resultado foi três a dois, voto misterioso que a religião católica consegui por
obra e graça do “Espírito Santo”.
A reencarnação é a esperança de todas as
mães, cujos filhos se transviaram no mundo. Amiga de todos os que aspiram a
elevar-se espiritualmente . Mestra dos que erram, por permitir-lhes que
retornem, como criancinhas, aos mesmos lares que um dia atormentaram e
destruíram.
Um grande cientista de renome internacional
afirma: Que não é religioso e que sua família é, mas foi através da física
quântica que descobriu que Deus existe e a reencarnação também. Um cientista
americano Yan Stevenson, há mais de trinta anos se dedica ao estudo da
reencarnação, e já confirmou cientificamente mais de três mil casos. O Doutor
Bryan Weiss através de uma sessão de Telepatia com a senhorita Bernadete,
confirmou que a reencarnação existe, pois passava ele por momentos dificies, e
esta moça sem o conhecê-lo, em estado de transe, contou todo o acontecido com
ele, à perda de um filho menor de quatro anos de idade, que tinha vindo a terra
apenas para completar sua destinação.
Outros fatos merecem destaques, mas irei
ficar por cá, já que não quero entrar em detalhes mais íntimos, para não ofender
ninguém, visto que a missão do Espírito é outra: “Fora da Caridade não há
salvação”.
Por: Antonio Paiva Rodrigues (É Oficial
Superior da Polícia Militar, Gestor de Empresas, Estudante de Jornalismo da FGF
e Bacharel em Segurança Pública).
COMPARTILHE ESTA MENSAGEM
0 Comentários