Por Nilza Garcia
Antes de encarnar, todos nós obrigatoriamente
escolhemos nossos pais e irmãos? Ou podemos nascer em uma família com
integrantes com os quais nunca convivemos, em vida alguma?
A reencarnação é um processo complexo. Suas
variáveis decorrem do nível espiritual de cada um, levando em conta as
necessidades de aprendizagem não só do espírito que volta, mas também das
pessoas com as quais ele irá conviver nesse período. Quando o espírito possui
mais conhecimento, pode ajudar a programar sua próxima encarnação – mas sempre
com a supervisão dos espíritos superiores.
Algumas vezes, ele pretende desenvolver algum
lado seu que esteja dificultando seu progresso. Então, lhe é facultado
reencarnar no meio de pessoas com as quais nunca tenha se relacionado antes, a
fim de trocar conhecimento.
Ao reencarnar, o espírito sabe que esquecerá
do passado e sente-se inseguro com isso. Natural que queira ter, como pais, pessoas
amigas de outras vidas, figuras nas quais confia. Mas é bom saber que isso só
será possível se elas aceitarem a responsabilidade e se essa união favorecer o
processo.
Reencarnar com pessoas com as quais o
espírito tem afinidade é sempre muito bom, pois permite que, juntos, eles
possam apoiar-se mutuamente e progredir. Tal oportunidade nem sempre é
concedida a espírito que tenha prejudicado pessoas ou criado inimizades em
outras vidas. Em casos assim, a reencarnação pode ser compulsória e quase
sempre ele terá de conviver na mesma família, exatamente em meio às pessoas com
as quais se desentendeu.
É uma chance que a vida oferece para que ele
conheça um pouco melhor seus desafetos e modifique sua maneira de se relacionar
com eles. Então, os laços de parentesco servem, a princípio, para suavizar o
confronto. A mesma oportunidade é dada aos espíritos que, apesar de terem feito
muitos inimigos no passado, se arrependem.
Sentem remorso e necessidade de reparar seus
erros. Aí, recebem a chance de programar, com o auxílio dos mentores, a
reencarnação junto dos seus inimigos. Portanto, há, ainda no astral, um
trabalho de aproximação entre eles, feito por espíritos superiores, para que se
entendam e concordem em se relacionar de novo na Terra.
Às vezes, leva muito tempo para que eles
aceitem e estejam prontos para essa nova encarnação. E, ainda assim, quando
tudo está bem entre eles, podem surgir dificuldades práticas na concretização
do projeto.
Em certos casos, a rejeição energética da futura mãe é tão grande que acaba se tornando uma gravidez de risco, que não chega a bom termo, sendo necessárias várias tentativas. Nesse caso, atuam também as energias do espírito reencarnante que, embora queira aproximar-se daquelas pessoas, reage instintivamente ao contato energético, que se torna insuportável para ele.
Quando o espírito progride, a noção da
própria maldade lhe faz mal. Só poderá seguir adiante se conseguir livrar-se
dela. Pois ninguém é vítima. Todos somos responsáveis pelas nossas escolhas. O
respeito às leis de Deus é fundamental para que nosso espírito prossiga na
conquista do bem.
Agir com inteligência é evitar sofrimento.
Fonte: Espiritaonline.com
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